perdido,
na madrugada,
conto passos
pela estrada
e tento encontrar,
o que não vejo,
com nada.
sózinho,
tenho o longe
comigo
e neste escuro,
caminho...
sem sentido.
procuro um abrigo
dito,
naquela rua,
nua,
sem brilho,
sem Lua...
crua.
perdido
e sem nada,
vagueio
eternamente,
nesta estrada da madrugada.
(autor sérgio figueiredo)
.
11 comentários:
Por mais que o poema nos conduza para uma solidão óbvia, marcante, um estar nu e cru diante de nós mesmos (de si) e dos nossos (seus) desejos subjacentes, ainda assim, vislumbro a companhia vital do desejo...
Grata pela ida ao Canto, valorizaste de tal forma meu poema, que chegastes mesmo a me ler em todas as linhas. Obrigada!
Abraço!
;)
Mais vale sozinho que mal acompanhado...
E andando a algum lugar vais dar...quem sabe não é o lugar ideal, o lugar que precisas neste momento?
Beijinho :)
Atravez das palavras do poeta, encontramos a sua essência.
Gostei do poema!
Bj,
Maria Valadas
*
amigo,
um belo poema,
em que tocará no intimo
a quem tiver a possibilidade
de lê-lo !
parabéns .
,
abraço,
,
*
Um nada que preenche um pouco do tudo dessa madrugada...
Um nada que tem a companhia dos passos, do escuro, do vazio...
No vazio das palavras há um todo, um tudo que as preenche... a estrada deste belíssimo poema!
Parabéns!
Beijinho
Olá Sérgio,
apressado mas com mto carinho....
o beijinhooooooooo de sempre
Encontrei-te na JB!
Prendi-me no comentário da "Boneca de Porcelana"..., no que ficou por dizer,
e aqui no que dizes
e no que não dizes.
Beijo.
Olá Sérgio!
Tens outro cantinho! :)
Sabes, concordo com a Maria..
Mesmo quando nos sentimos mais sozinhos, nc devemos de deixar de caminhar porque, quem sabe esse caminho não nos leva ao lugar que queremos e ambicionamos encontrar?
força, vá*
um beijinho
Se te apetecer, se tiveres paciência para outro caminhar, tens as minhas palavras de quase todos os dias em "Tarde de Música"
http://seda7selvagem.blogspot.com
onde acabaste de passear foi no meu cantinho dos miminhos meus e dos amigos.
'bigada.
Bjin
Vim visitar-te. Li-te, com o prazer de sempre.
Querido Sérgio, um beijo imenso de carinho.
[perdoa a minha tão grande ausência]
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